Visão Celular - A origem |
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Igreja Primitiva
A Igreja Primitiva reunia todos os primeiros seguidores de Jesus (incluídos os 12 apóstolos), que residiam em Jerusalém ou os que lá permaneceram depois das festividades da Páscoa, evento em que Jesus fora preso, julgado, condenado e morto injustamente. A grande maioria deles esteve também no último encontro de Jesus com os seus discípulos, quarenta dias após sua ressurreição, no Monte das Oliveiras, onde receberam a promessa do Espírito Santo (Atos 1:1-19). No início a Igreja parecia uma seita judaica, vez que seus membros obedeciam ainda a lei mosaica, frequentava fielmente o Templo e as sinagogas. Tanto assim que seus membros não eram chamados de cristãos. Isto só ocorreu alguns anos depois em Antioquia. A maioria era de judeus que acreditavam que o Messias era Jesus Cristo e que o seu reino já estava presente em Jesus. Parte desses judeus seguidores de Jesus provinha das comunidades judaicas da dispersão, que foram à Jerusalém nas festividades da Páscoa e se converteram no Pentecoste ou depois dele.
A Igreja primitiva se espalha
Essa perseguição foi, até certo ponto, benéfica para a igreja. Deus aproveitou a oposição dos judeus ao crescimento da Igreja para espalhar os discípulos de Jesus pelo mundo, fora de Jerusalém. Na Palestina havia aumentado a instabilidade política e militar imediatamente após a morte de Cristo. Muitos judeus, cansados do jugo do romano, aderiram a movimentos armados e de insurreição pública contra Roma. Uma rebelião generalizada aconteceu no ano 70, quando então os romanos decidiram enviar uma expedição militar grande à região da Judéia, comandada pelo general romano Tito, e derrotaram os judeus. Em Jerusalém o templo foi destruído e muitos habitantes debandaram para regiões distantes. Essas duas situações (perseguição judaica e fuga para outros territórios seguros), ajudaram a transplantar o evangelho para as regiões distantes de Jerusalém. Muitos apóstolos saíram de Jerusalém por conta desses problemas e comandaram a evangelização em outras partes. Dados históricos do ministério dos doze, e dos milhares de missionários e pregadores itinerantes que alvoroçaram o mundo romano antigo, são escassos, praticamente inexistentes. Os mais conhecidos são aqueles que o próprio Novo Testamento descreve, bem como a literatura produzida pelos cristãos daquela época e que sobreviveu até hoje. Em Antioquia, cerca de 500 km ao norte de Jerusalém, refugiados cristãos começaram a pregar não somente aos judeus, mas também aos gentios, que se convertiam ao evangelho cristão (Atos 11:19-21). Aí também se formou o primeiro núcleo da Igreja, cujos membros foram pela primeira vez chamados de "cristãos" (Atos 11:26). A Igreja de Antioquia foi também o primeiro centro missionário da história da igreja. Por inspiração do Espírito Santo, ela comissionou Saulo de Tarso e Barnabé enviando-os a pregar às regiões distantes, tanto para judeus quanto para os gentios (Atos 13:1-3). Das centenas de missionários que alvoroçaram o mundo dessa época, poucos nos são conhecidos. O mais conhecido de todos é sem dúvida o apóstolo Paulo, o ex-rabino (mestre da Torá). Paulo concentrava suas atividades nas principais cidades do leste do mar Mediterrâneo (Chipre e Ásia Menor), onde o cristianismo floresceu mais rapidamente, até ser preso. Morreu como mártir crucificado em Roma, durante a perseguição de Nero, provavelmente no ano 67.
Nasce a igreja da resistência e da fidelidade.
Depois da morte dos apóstolos, começou uma nova era para a igreja. É a Igreja Pós-apostólica, porque quase todos os apóstolos (os Doze) já haviam falecido. Novos líderes capazes designados historicamente de pais da igreja (ou pais apostólicos) se despontariam como os instrumentos de Deus para a consolidação da obra começada na Igreja Primitiva. O que é absolutamente impressionante desse período é o fato de que a igreja cresceu em meio à perseguição dos romanos. A história da perseguição dos cristãos pelos romanos começa no ano de 64. Jesus nasceu, quando os romanos dominavam o mundo e que o cristianismo se desenvolveu sob o domínio do império romano. Portanto, apesar de o número de cristãos ser relativamente pequeno ao tempo da morte dos apóstolos, uma característica da igreja dessa época foi realmente a rápida expansão. A pregação na época enfatizava o retorno iminente de Cristo, mas quase um século havia passado e o Senhor não retornara. Por isso, a segunda característica será a estagnação seguida da consolidação. Quando lemos o livro de Atos dos Apóstolos, vemos algo que todo líder de igreja gostaria de ter: cultos onde houvesse salvação de vidas aos milhares, primeiro 3000, depois 5000 pessoas, chegando, nos próximos, a contar multidões de discípulos; outros são os milagres, a presença do Senhor com eles, realizando sinais e maravilhas. Havia um alto índice de analfabetismo e nenhum escrito à disposição até a primeira metade do século. Os cristãos utilizavam uma área externa do templo em Jerusalém para se reunirem, soma-se a isso, o fato de eles estarem sob o domínio do império romano. Isso nos faz pensar, desejar e buscar uma igreja igual, no que se refere aos seus resultados. Uma igreja que os vizinhos sentiam prazer em tê-los por perto, pois caiam na simpatia e na graça deles, mostrando que havia envolvimento, (At. 2.37.47). Eles conheciam as mudanças acontecidas nas vidas dos irmãos, diferente de muitos dos atuais cristãos, que não querem se envolver com o próximo para não se “mancharem com o pecado”. Razões da perseguição. Já por algum tempo desde os primeiros tumultos entre judeus e cristãos em Jerusalém, os cristãos eram acusados pelo povo de algumas coisas que chamavam a atenção das autoridades romanas. Acusações populares contra os cristãos: Por causa das refeições comunitárias, comuns entre os cristãos desde os tempos do Pentecoste (ver Atos 2), que denominavam de Festa do Ágape (Festa ou Refeições do Amor, da Comunhão), foram acusados de imoralidade (dizia-se que promoviam encontros de amor livre, em que mães podiam ter contato sexual com filhos e pais com filhas); Por outro lado, por causa da liturgia da Ceia do Senhor (refeição em memória do Senhor Jesus) em que "se comia o corpo de Cristo e se bebia o seu sangue" simbolizados pelo pão e vinho, a opinião popular difama-os como praticantes de canibalismo. Como também se negassem a consumir carnes, alimentos, adereços e objetos consagrados aos deuses pagãos (ídolos), base da economia e do comércio em muitas regiões do império romano, bem como a recusa a observar certos costumes sociais de inspiração religiosa pagã, foram difamados como anti-sociais, inimigos do bem-estar comum e até mesmo da república. A acusação mais perigosa veio, no entanto, das autoridades romanas. Como também se negavam a adorar o imperador como Deus, foram oficialmente acusados de desleais ao imperador e de ateus (negavam a existência do imperador como deus). Foi assim que a igreja caiu sob a perseguição dos romanos. Como consequência da perseguição aconteceram três coisas importantes: um grande crescimento da igreja e o surgimento de dois tipos de literatura: as biografias ou testemunho dos mártires e manuais de defesa da fé cristã. Era comum os Martirologos. Os "atos dos mártires" descreviam o exemplo de fidelidade dos cristãos que se recusavam a apostatar da fé e adorar o imperador; descreviam ainda como eram presos, torturados, queimados, decapitados, exilados ou entregues aos animais para serem devorados em circos públicos. O amor de muitos cristãos pelo reino de Deus e pelo salvador Jesus Cristo era tal que procuravam mesmo o martírio como forma de testemunhar do Evangelho. Graças aos "atos de martírio" é conhecido o testemunho de perseverança de notáveis homens e mulheres de Deus, especialmente no segundo século. Os mais notáveis foram Inácio, bispo de Antioquia, morto em 115, Policarpo, bispo de Esmirna, morto em 156 e Justino "o Mártir", morto em 165. A segunda consequência importante foi o crescimento de igreja. Certa vez o teólogo cristão Tertuliano, importante defensor da fé nessa época, escreveu que o sangue dos cristãos é a semente da igreja. Quanto mais eram perseguidos, mais os cristãos se sentiam encorajados a testemunhar as glórias da fé cristã. Disto resultou um crescimento que assombrava as autoridades romanas ao verificarem o fato. O imperador Trajano chegou a ordenar que se parasse a matança dos cristãos porque quanto mais eram mortos, mais corriam para o martírio como as abelhas correm para as colméias. No fim do terceiro século, estima-se que a população da igreja oscilava entre 5 e 15 por cento da população do império, que girava em torno de 50 a 75 milhões de pessoas.
O problema das heresias na Igreja Antiga
Daí em diante, nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu à ordem de disseminar e ensinar as boas novas do Evangelho. Porém, do terceiro século em diante, apesar do crescimento acelerado, a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Como resultante da falta de conhecimento da Palavra, muitas práticas erradas entraram no cristianismo. Entre os grandes problemas enfrentados pela igreja na era apostólica a infiltração de heresias foi, sem dúvida, o maior. Do ponto de vista teológico, heresia é toda aquela doutrina que não está de acordo com os ensinamentos bíblicos ou, no caso da igreja antiga, as doutrinas que eram contrárias a pregação e ensino dos apóstolos de Cristo. Apareciam na igreja pessoas (mestres) que ensinavam doutrinas e filosofias falsas ou erradas. Por exemplo, alguns desses mestres hereges diziam que o Deus mencionado no Antigo Testamento e adorado pelos judeus, que é o criador do mundo, não é o ser supremo e nem pode sê-lo. Outros ainda diziam que Cristo não é divino, mas apenas um homem que se tornou Deus. Sem dúvida alguma, estas eram heresias. Vejamos as principais heresias enfrentadas pela igreja primitiva:
1. Gnosticismo O gnosticismo é uma estranha mistura de idéias religiosas e filosóficas baseadas nos pensadores gregos e nas religiões de mistérios do oriente.
2. Docetismo Ensinava que Jesus Cristo não possuía um corpo real, mas apenas uma aparência de corpo. E porque não possuía um corpo verdadeiramente humano, tanto a sua morte quanto a sua ressurreição foram apenas aparentes embora tivessem acontecido de fato aos olhos humanos.
3. Marcionismo Ensinava que o mundo foi criado por um Deus inferior - o Deus do Antigo Testamento. E que sendo o mundo mau por natureza, não pode ter sido criado pelo Deus de bondade e graça ensinado no Novo Testamento.
4. Montanismo Montano auto-proclamou-se como o novo "profeta espiritual" de Cristo, portador da segunda e última revelação profética. Condenavam todo e qualquer prazer ou divertimento do mundo. Anunciavam que o fim do mundo estava prestes a acontecer, e que a alegria e o prazer são proibidos aos cristãos.
5. Monarquianismo O termo vem da palavra monarca, isto é, um só rei. Contra a doutrina bíblica da Trindade ensinada na igreja, os monarquianos ensinavam que Deus é uma só pessoa (um monarca). Deste modo preocupavam-se em preservar a doutrina monoteísta do Antigo Testamento. Mas a dificuldade surgiu na hora de explicar o significado das três pessoas afirmadas no Novo Testamento (Mateus 28:19).
O fim do período herético
A cegueira espiritual que as falsas doutrinas trouxe à Igreja, perdurou até o século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças.
As células de John Wesley
Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século XVII, Robert Raikes começou a levar as crianças a sua casa aos domingos, ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia como texto. John Wesley gostou da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD (Escola Bíblica Dominical). Wesley começou a organizar os novos conversos em grupos pequenos para os discipular, e aconselhava que estes grupos para melhor desenvolvimento didático, deviam ter entre 12 e 20 discípulos. O grupo de John Wesley foi apelidado de metodista porque era um grupo extremamente disciplinado. Este grupo transformou-se em um movimento que atingiu, no século XVIII, quase 1 milhão de pessoas na Inglaterra. Charles Edward White, professor de Pensamento e História Cristã, em Spring Arbor College, escreveu:
Assim, o trabalho da igreja nas casas remonta do início da igreja primitiva, não sendo algo criado nos últimos séculos, mesmo tendo homens de Deus que o desenvolveram e contextualizaram, como David Yonggi Cho, Pastor da Igreja do Evangelho Pleno, iniciou o trabalho com pequenos grupos nos lares em 1964, expandindo para todo o mundo. Com isso dizemos que esta estratégia de Células ou Pequenos Grupos não é moderna. Não foi o Pr. Cesar Castellanos, nem mesmo o Pr. David Yonggi Cho quem a criou. Na verdade, pequenos grupos, era o modelo da Igreja Primitiva (percebemos ao lermos as cartas do Apóstolo Paulo). Esta estratégia sempre existiu, sempre existirá e não é a única. Quem não a adota não está fora do plano de Deus, mas está perdendo a oportunidade de adotar uma estratégia bem-sucedida, embora haja a necessidade de uma adaptação à realidade da igreja local. Ela é mais uma estratégia, não é “A Estratégia”. Outras certamente virão, tornando as atuais, pouco recomendadas. A palavra "visão" aqui, nada tem a ver com "revelação de Deus" e sim com estratégia humana, que é muito bem vinda para o Reino de Deus, pois foi Ele que nos capacitou com inteligência, poder de raciocínio e sensibilidade para concepção de novas estratégias para a expansão do Seu Reino. As novidades teológicas e certas imposições inovadoras (como a necessidade de se ir a Jerusalém, a pregação enfática usando pessoas e símbolos do Velho Testamento, Shofar, etc....) nada tem a ver com a "Visão Celular", mas são "crenças" de alguns dos líderes que estão na visão. Aliás, isso não é moderno no Brasil. Muito antes do surgimento das chamadas Igrejas em Células, já se fazia isto. O Pr. Caio Fábio, Pr. Silas Malafaia e outros faziam caravanas para Jerusalém há muito tempo. O que é moderno é o uso dos símbolos e festas Judaicas, que alguns introduzem na Visão Celular. Nos últimos anos, com o maravilhoso crescimento das igrejas em células, muitas igrejas em todas as partes, estão implantando grupos familiares, esperando um crescimento rápido, sem, contudo, entender que estruturas novas e estratégias, por si só, não são sinônimo de avivamento e de crescimento. David Yonggi Cho, citado acima, uma das maiores autoridade mundiais sobre o crescimento da Igreja e pastor da maior igreja do mundo, é enfático em seu livro Oração - A Chave do Avivamento, quando diz que não haverá um novo derramamento do Espírito Santo sem oração. "Creio firmemente que pode haver avivamento em qualquer lugar, desde que as pessoas se entreguem à oração", ele afirma. "A História tem mostrado que o segredo de todos os avivamentos que ocorreram na Igreja através dos tempos é a oração", diz o pastor Cho. E, num verdadeiro passeio pela História da Igreja, ele mostra no livro que, desde o princípio - da descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando "todos perseveravam unânimes em oração..." (Atos 1:14), passando pelo envio de Paulo e Barnabé, que desencadeou um grande avivamento no mundo antigo, e passando ainda pela Reforma Protestante e pelo avivamento da época de John Wesley e, mais tarde, de Charles Finney e Moody - até o Mover Pentecostal do início deste século, tudo foi fruto de muito clamor, jejum e oração. E o pastor Cho ainda afirma: "O que a Igreja precisa hoje é de um novo derramamento do Espírito Santo. O que poderá produzir esse avivamento? A resposta é um novo apelo à oração". “O único segredo do crescimento da igreja na Coréia é a oração; desde o início foi assim: Quando iniciei meu ministério, em 1958, fui trabalhar num lugarejo, nas proximidades de Seul. Armei ali uma barraca velha, que fora do exército dos Estados Unidos, e me pus a pregar. Lembro-me muito bem de que morava na própria barraca, e passava as noites em oração. Pouco depois, outros membros de nossa pequena igreja passaram a orar comigo. Em pouco tempo, já havia mais de 50 pessoas passando a noite toda em oração". “Até hoje, a oração continua sendo a fórmula para expandir e manter o crescimento na Coréia. Nossa reunião de oração tem início às cinco horas da manhã. Geralmente, oramos uma ou duas horas, e só depois deste período é que começamos as tarefas do dia. Às sextas-feiras, passamos a noite toda em oração. Muitos dos que nos visitam ficam surpresos ao verem a igreja lotada para essas reuniões noturnas", declara. "Aprendemos a não apenas orar, mas também a viver em oração. Jesus ordenou que orássemos sem cessar. Mas isto é impossível para quem não está interessado em avivamento", nos ensina o pastor David Yonggi Cho. Inspirados pelo testemunho e pelo exemplo da Igreja coreana, oremos para que o Senhor desperte o seu povo para clamar por um grande avivamento no planeta. Sem oração, o que iniciamos não vai passar de estratégia humana e a colheita não será abundante, como a visão já dada à nossa Igreja. |
O Que é Uma Igreja em Células? |
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O nome célula é usado em virtude de seu crescimento ser similar ao das células de um corpo humano em crescimento. Uma criança cresce pela multiplicação constante das células de seu corpo. A falta de crescimento indica que alguma coisa está errada e necessita de correção. Assim, uma Igreja também deve ter crescimento pela multiplicação de suas células. Uma Igreja em Células não é uma Igreja tradicional. Conceitos, métodos, programações e linguagem são diferentes. Só os mandamentos, leis, estatutos e princípios da Palavra de Deus são imutáveis. As pessoas não são frequentadores de “cultos”, mas são discípulos a serem desafiados a construir relacionamentos e cooperar ativamente na edificação da igreja e neles despertar o potencial que todos os filhos de Deus têm, de modo a desempenharem os seus ministérios para serem participantes e não meros espectadores. Quando a igreja se congrega para celebrar ao Senhor é a soma de todas as células onde semanalmente há vida. Nenhuma célula é independente. Todas células estão debaixo de cobertura espiritual e seguem a direção das autoridades constituídas na Igreja. Na célula desenvolvemos amizades e relacionamentos mais profundos entre os membros. O grupo serve como uma micro-Igreja, em que os cristãos podem expor suas necessidades e dificuldades uns aos outros (sem que haja cobrança, de nenhuma espécie) e manter total transparência entre si, à medida que se adquire confiança. Mas só isso não é suficiente. É preciso que o objetivo seja o de discipular as vidas que estão na célula. E discipular, significa andar junto, ensinar e cuidar, da mesma forma que o Mestre fez com os apóstolos. |
Eduardo Filho